"This story begins a long time ago when I was still a child. At that moment, I didn't know, but it captivated me, engaged me in various ways. Everywhere I went, she was there, and I couldn't resist. Later, in my adolescence, she stirred my emotions at parties, in bars, in the gatherings in the backyard of my grandmother's house, until I realized it was time to embrace it, and I joined a 'Escola de Samba' when I was just 14 years old. I was completely captivated and enchanted by music, but especially by the genre of samba and its close relatives, choro, and pagode. Some time later, I had an intense love affair with someone, and this relationship made me reminisce about my history with music, with samba, and from there, I composed "Mina Firmeza" because, after all, everyone wants to samba." The song features an artist deeply immersed in samba. Libertu, who honed his samba skills in samba circles, carnival associations, and neighborhood pagode and choro groups, presents a song that moves between different urban samba styles. It touches on Samba-gafieira, flirts with Samba-maxixado, showcases percussion rooted in Samba-de-curimba, and culminates in a Samba-enredo with hints of improvisation on the Rhodes keyboard that brings a Samba-jazz atmosphere to the music. The lyrics celebrate the empowered woman who, in her strength to "handle all her affairs," so diverse within the experiences of a brown-skinned woman, a teacher, a single mother, and an activist, is multifaceted in her interests and social circles. She is socially recognized, admired, and desired. __________________________________________________________________________________________ "Essa história começa há tempos atrás, quando eu ainda era criança. Naquele momento eu não sabia, mas ela me cativou, me envolveu de várias formas. Em tudo quanto é lugar que eu ia ela estava, eu não resisti. Depois, na adolescência ela mexeu comigo nas festas, nos bares, nas rodas no fundo do quintal da casa da minha avó, até que eu percebi que era hora de assumir e fui tocar numa escola de samba e eu tinha só 14 anos. Eu estava completamente refém e encantado pela música, mas especialmente pelo gênero samba e por seus parentes próximos, o chorinho e o pagode. Tempos mais tarde eu vivi uma relação de amor intenso com uma pessoa e essa relação me fez recordar muito da minha história com a música, com o samba e daí eu compus Mina Firmeza, porque afinal de contas, todo mundo quer sambar." A canção apresenta um artista com os dois pés no samba. Libertu, que se formou sambista nas rodas de samba, grêmios carnavalescos e grupos de pagode e de choro de bairro, apresenta uma canção que transita entre diferentes sotaques do samba urbano. Passa pelo Samba-gafieira, flerta com o Samba-maxixado, mostra uma percussão que explora a raiz do Samba-de-curimba e chega num Samba-enredo com pitadas de improvisação no rodhes que traz uma atmosfera Samba-jazz para a música. A letra exalta a mulher empoderada, que na força de "fazer todos seus corres", tão diversos dentro da vivência de uma mulher parda, professora, mãe-solo e militante, plural em seus interesses e ambientes que circula, é socialmente reconhecida, admirada e desejada.